Foda.
Murmurei para mim mesmo enquanto gotas de água escorriam pelo meu rosto. Eu tinha passado a minha noite com Angela e agora estava atrasado. Peguei uma toalha de mão e passei no meu rosto secando quando olhei para o meu reflexo. Eu estava indo contra tudo o que representava por estar com uma mulher casada. Não porque pensasse que era moralmente errado, mas porque eu não gostava de compartilhar. Na verdade, em partes eu odiava pra caralho. Ela me garantiu que seu casamento era tudo, mas acabou e ela e seu marido quase não reconheciam a existência um do outro, muito menos dormiam juntos. Eu não acredito nela, mas nunca via que o que nós tivéssemos fosse ser por um prazo nada longo. Eu estava usando-a tanto quanto ela estava me usando.
Eu deslizei para o meu quarto e peguei um par de jeans de lavagem escura da minha gaveta. Uma pequena imagem flutuava ao chão. Eu peguei, propositadamente evitando a imagem quando dobrei-a afastado entre minha roupa. Pensando no que eu havia tido com Abby foi muito doloroso. Ela tinha sido meu tudo. Eu dediquei com prazer a minha vida a ela, por nossa família, mas afastou os sonhos para longe. Bati a gaveta fechando mais duro do que pretendia fazendo o conteúdo em cima chacoalhar. Corri minhas mãos pelo meu cabelo e fiz meu
caminho até o armário, pegando uma camisa azul desabotoei e ajustei no ombro. Eu estava animado para voltar ao trabalho. Ensinar sempre foi uma paixão minha e parte foi devido a Abby. Ela foi minha professora de matemática do ensino médio, quando nos conhecemos. Ela me manteve focado. Eu não sabia que esse era meu sonho, no entanto, até a faculdade, quando eu assumi em outra tutoria. Eu não tenha que trabalhar, é claro. Meu pai era um diretor de destaque na indústria do cinema. Eu gostava de tomar conta de mim, e, tanto quanto eu odiava a admiti-lo, isso me fazia sentir conectado a Abby, apesar de que qualquer conexão que tivemos havia sido cortada há algum tempo.
Servi-me de uma caneca de café e desci as escadas para o primeiro nível do meu prédio. Era um armazém que tinha convertido em um living. Não era chamativo e arrogante como a maioria das casas mais caras do bairro, mas ele me dava o espaço que eu precisava. Um apartamento simples não serviria para meu estilo de vida. Eu pulei no meu carro e liguei enquanto esperava as portas gigantes subirem atrás de mim. Meu telefone tocou e eu não pude deixar de gemer quando eu vi que era Angela….
16 de março de 2013
HONOR 2 # HONOR THY TEACHER** TERESA MUMMERT
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