15 de novembro de 2013

PALADINOS DA ESCURIDÃO 2- O DEFENSOR- ALEXIS MORGAN

— Papai!

Aonde tinha ido? Apenas dez minutos antes estava ali folheando uns documentos, e agora em seu escritório recolhido não ficava nem rastro dele.

Seu desaparecimento resultava muito estranho, pois tinham pensado comer juntos para celebrar a publicação da última novela que ela tinha escrito. Embora seu pai levasse toda a semana preocupado, não era próprio dele esquecer uma entrevista como aquela.

Brenna ouviu que alguém fechava a porta da cozinha de uma portada. Correu para a saída traseira da casa e viu que seu pai se dirigia para o carro.

Saiu ao alpendre traseiro e lhe gritou:

—Papai, aonde vai?

Seu pai, evidentemente absorto em seus pensamentos, deteve-se para olhá-la. Umas profundas rugas de preocupação emolduraram seu sorriso forçado:

—Sinto muito, Brenna, lhe deveria haver dito. Surgiu algo e tenho que ir ao escritório.

— Não vamos comer juntos?

Por um segundo, seu pai pareceu realmente perplexo, o qual resultava ainda mais alarmante. Sem dúvida, isto não era próprio dele. Absolutamente. Brenna se dirigiu ao extremo do alpendre.

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