— Papai!
Aonde tinha ido? Apenas dez minutos antes estava ali folheando uns documentos, e agora em seu escritório recolhido não ficava nem rastro dele.
Seu desaparecimento resultava muito estranho, pois tinham pensado comer juntos para celebrar a publicação da última novela que ela tinha escrito. Embora seu pai levasse toda a semana preocupado, não era próprio dele esquecer uma entrevista como aquela.
Brenna ouviu que alguém fechava a porta da cozinha de uma portada. Correu para a saída traseira da casa e viu que seu pai se dirigia para o carro.
Saiu ao alpendre traseiro e lhe gritou:
—Papai, aonde vai?
Seu pai, evidentemente absorto em seus pensamentos, deteve-se para olhá-la. Umas profundas rugas de preocupação emolduraram seu sorriso forçado:
—Sinto muito, Brenna, lhe deveria haver dito. Surgiu algo e tenho que ir ao escritório.
— Não vamos comer juntos?
Por um segundo, seu pai pareceu realmente perplexo, o qual resultava ainda mais alarmante. Sem dúvida, isto não era próprio dele. Absolutamente. Brenna se dirigiu ao extremo do alpendre.
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