21 de dezembro de 2013

IRMÃS FALLON 3- DE REPENTE É ELE- SUSAN FOX

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Que manhã de junho maravilhosamente perfeita: um trecho de estrada no litoral da Califórnia a se revelar diante de
mim como uma faixa prateada, com o teto do meu velho MGB abaixado, uma viseira para proteger os olhos, a brisa do mar
para esfriar meu rosto.
Estradas abertas signicavam possibilidades. O que estaria por trás da próxima curva? Um pedaço de praia de areias
brancas, um campo de reluzentes papoulas californianas cor de laranja ou uma das vinhas, um falcão planando alto no céu
azul-claro?
Ou, para ser prática ao menos uma vez, um posto de gasolina. O Mellow Yellow estava quase sem combustível.
É, eu dei um nome para o conversível amarelo manteiga que comprei aos dezoito anos. Minha mãe costumava tocar
a antiga música do Donovan quando minhas irmãs e eu éramos pequenas, e nós cantávamos juntas o refrão. Fato pouco
conhecido sobre mamãe: embora agora ela fosse uma das melhores advogadas do Canadá, costumava tocar música dos
anos 1960 para as lhas. Se levarmos em consideração como ela é agora, tão séria o tempo todo, eu mesma teria
dificuldades em acreditar nisso.
Hora de encarar a realidade. Pelo lado positivo, a estrada livre. Pelo lado nem tão positivo, o m da estrada, a casa
onde cresci em Vancouver, Colúmbia Britânica. Eu só voltava até lá uma ou duas vezes por ano. O mesmo se dava com as
minhas duas irmãs mais velhas: minha família amava melhor à distância. No entanto, desta vez não tivemos opção. Nossa
irmãzinha ia se casar...

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